Escoliose
- Congênita: originada por defeitos ocorridos nas vértebras, que estão presentes no nascimento e que favorecem o desenvolvimento de uma deformidade ao longo do crescimento do paciente;
- Idiopática: quando se desenvolve durante o crescimento, na infância ou adolescência, sem defeito vertebral ou causa específica;
- Degenerativa: que ocorre em pacientes acima dos 50 anos, associado a dor moderada, compressão dos nervos e instabilidade vertebral.
Principais Causas
As causas da escoliose incluem fatores genéticos, hormonais, ambientais e neuromusculares. Algumas escolioses podem estar associadas a condições médicas subjacentes, como síndromes genéticas, distrofia muscular ou paralisia cerebral. No caso de pacientes mais velhos, com escoliose do tipo degenerativa, a causa subjacente é a degeneração das estruturas estabilizadoras da coluna, que perdem sua capacidade de sustentação gerando instabilidade e a deformidade.
Como Identificar a Escoliose?
Os sinais e sintomas da escoliose podem incluir:
- Desvio visível da coluna;
- Assimetria do nível dos ombros e cintura;
- Assimetria das pregas cutâneas;
- Proeminência dorsal ou lombar;
- Dificuldade em manter a postura reta;
- Desconforto nas costas;
- Em casos mais graves, compressão de órgãos internos como pulmão e coração.
Diagnóstico
O diagnóstico da escoliose é feito por um ortopedista especialista em coluna, que realizará exames físicos e poderá solicitar radiografias para avaliar a magnitude e a forma da curvatura. A radiografia panorâmica é o exame de escolha, mas podem ser necessários exames complementares como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Uma curvatura lateral da coluna acima de 10 graus de angulação é classificada como escoliose.
Fatores de Risco
Geralmente a escoliose idiopática, que é a mais comum, pode afetar ambos os sexos, sendo mais prevalente nas meninas. Crianças que iniciam a deformidade antes do estirão de crescimento (menores que 10 a 12 anos) têm um risco aumentado de evolução dessa deformidade. Escolioses associadas a alterações congênitas das vértebras tendem a ter uma evolução progressiva, assim como pacientes com paralisia cerebral.
Tratamento
O tratamento da escoliose varia de acordo com a gravidade da curvatura e a idade do paciente, podendo incluir:
- Observação: Monitoramento da curvatura em casos leves (10 a 25 graus) com radiografias a cada 4 a 6 meses;
- Fisioterapia Específica: Exercícios para fortalecimento muscular e melhora postural;
- Uso de Coletes: Em curvaturas moderadas (25 a 40 graus), o uso de coletes em determinados pacientes pode ajudar a prevenir o agravamento da deformidade;
- Cirurgia: Em casos avançados (acima de 40 a 50 graus), a cirurgia é necessária para corrigir a curvatura e evitar a progressão da deformidade, que pode vir a comprimir os órgãos e ocasionar sérios problemas de saúde.
Como é feita a cirurgia?
A cirurgia é frequentemente considerada quando tratamentos não cirúrgicos, como o uso de coletes, não são suficientes para controlar o aumento da curvatura.
O procedimento é realizado com a colocação de parafusos e hastes nas vértebras para realinhar a coluna, criando uma estrutura rígida que a mantém em uma posição corrigida e evita a progressão da deformidade. A cirurgia tem uma duração média de 4 a 6 horas.
O paciente recebe alta dentro de 5 a 7 dias, e é liberado para o colégio ou trabalho de escritório em até 15 dias. Quando a fusão das vértebras operadas é alcançada, o que geralmente ocorre de 3 a 6 meses após a cirurgia, o paciente estará apto a realizar atividades físicas sem restrições.
É importante salientar que, apesar de geralmente resultar em uma melhora estética do tronco, a cirurgia não tem este efeito como seu principal objetivo.
Quais os riscos da cirurgia?
Como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos associados à cirurgia de correção de escoliose. No entanto, devido aos avanços da técnica e dos dispositivos médicos, essas complicações diminuíram com o passar dos anos, tornando-se cada vez mais raras.
As mais comuns incluem: infecção, sangramento excessivo, lesões nervosas, problemas respiratórios, formação de coágulos sanguíneos e reações adversas à anestesia. Além disso, a cirurgia também envolve a colocação de implantes na coluna, o que pode resultar em complicações como quebra ou deslocamento dos dispositivos.
É fundamental que pacientes que estejam considerando a cirurgia discutam todos os riscos e benefícios com seu cirurgião, para tomar uma decisão informada.
Prevenção e Cuidados
A detecção precoce da escoliose é fundamental, pois o tratamento tende a ser mais eficaz e alcançar melhores resultados quando iniciado durante o período de crescimento rápido na adolescência (antes dos 10 anos de idade).
A conscientização sobre a doença é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento adequado. Consultar um especialista em coluna é essencial para confirmar o diagnóstico e determinar a abordagem de tratamento mais apropriada.
Seja Bem vindo
Dr. Pedro Paschoal
Sou o Dr. Pedro Paschoal, Ortopedista e Especialista em Cirurgia da Coluna Vertebral.
Minha meta é oferecer a você o mais alto nível de cuidado e tratamento para problemas relacionados à coluna.
Utilizo técnicas avançadas, aliadas aos avanços científicos, para alcançar soluções eficazes em uma consulta personalizada e sem pressa.
Meu objetivo final é ajudá-lo a recuperar sua saúde e qualidade de vida, permitindo que retome suas atividades cotidianas com confiança e conforto.
Especializado em Ortopedia e Cirurgia
da Coluna pelo INTO
opera em
grandes hospitais
Locais de Atendimento
Vogue Square
Av. das Américas, 8585
(Dentro da TECHSET)